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segunda-feira, novembro 26, 2007

sobre arquitectura(s)

Algum dia, alguém com muita paciência, dedicar-se-á a fazer cruzamentos intermináveis sobre as redes de contactos e de influências no interior deste pequeno mundo que dá pelo nome de "arquitectura portuguesa". Será que, através dessa peneira de compreensão, restarão dúvidas sobre o que (quem?) tem direito à visibilidade? A necessidade de montar uma estrutura de compreensão urge. Como será que os que decidem reflectir, tal como os fazedores materiais, podem estruturar o seu olhar para escapar à inesgotável e aparentemente inevitabilidade das opções (meramente?) formais.
Será necessário aprofundar isto numas outras núpcias.

sábado, novembro 24, 2007

a queda dos mitos

Ontem, num serão desvelado, foi-me explicado – adeus ingenuidade de tempos idos – que o pó, este , nada tinha a ver com o angelical pó de arroz. Afinal, segundo a fonte que não se quis identificar, os pós brancos da canção são outros ("fatal"?). Socorro para tantos outros sentidos que os sentidos não alcançam. Malandros que me deixam a sentir-me a mais ingénua das mulheres.

quarta-feira, novembro 21, 2007

confissão

Tenho uma terrível inveja de quem se consegue manter fiel aos motivos (sérios) pelos quais criou um blogue. Pensava eu que também a mim me apetecia levar-me a sério e à arquitectura e fazer da casa um espaço de reflexão sobre a dita. Mas não me parece que, efectivamente, assim seja. Deve ser da (pouca? muita?) idade, ou da falta de tempo, ou... Prometo: quando eu for grande vou levar este objectivo muito a sério e escrever coisas igualmente sérias sobre a necessária e inevitável arquitectura séria. Até lá.

terça-feira, novembro 20, 2007

é já sexta feira:

BRANDOS COSTUMES de Alberto Seixas Santos
com Luís Santos, Dalila Rocha, Sofia de Carvalho, Isabel de Castro. Portugal, 1975 - 71 min.
Filmado antes do 25 de Abril, BRANDOS COSTUMES estreou nas salas em Setembro de 1975.
Filma-se a morte de um pai de família e dá-se a ver a ascensão e queda do Estado Novo através de imagens de arquivo. O primeiro filme de Seixas Santos é simultaneamente o primeiro dos filmes do 25 de Abril. A música original é de Jorge Peixinho, numa das duas únicas partituras que escreveu para o cinema.
Sex. [23 de Novembro] 22:00 Sala Dr. Félix Ribeiro
Com a presença de Alberto Seixas Santos e do Arq.º Nuno Teotónio Pereira
[Ciclo O LUGAR DOS RICOS E DOS POBRES NO CINEMA E NA ARQUITECTURA EM PORTUGAL]

noções de pedagogia popular 2

Segunda sentença proferida na sala de espera do centro de saúde da graça: agora dão-lhes livros ainda não têm 3 ou 4 anos. Estragam-lhes o cérebro! No meu tempo, nunca antes dos sete anos...

noções de pedagogia popular 1

Sentença proferida na sala de espera do centro de saúde da graça: as crianças agora são muito diferentes, nascem já com os olhos abertos...

domingo, novembro 18, 2007

outro admirável mundo novo

A e., na preguiça da verbalização, comemorava vitórias rindo-se e batendo palmas. Mas isso era quando era bebé (até hoje de manhã). Agora que é uma rapariga grande (!) sorri e diz com a boca muito aberta “BOA!”. Boa e., boa!

devo ter chegado ao admirável mundo novo

Eu (*), quando me separei de um antigo grande amor, rapei o cabelo: pente 4...
Agora, se calhar, mudava o template do blogue...

[* há muitos, muitos anos...!]

sexta-feira, novembro 16, 2007

rendo-me

Fui à procura do "Arruamento Principal do Zambujal (Alfragide)" no Via Michelin... e encontrei. Fogo!

quinta-feira, novembro 15, 2007

reflexões em torno de María Zambrano

Instituto Cervantes, Lisboa, 22 de Novembro de 2007
Contactos: facesdeeva@fcsh.unl.pt

poste interrompido (...)

el@ há marias e marias: esta é zambrano de seu apelido...









[imagem daqui]

quarta-feira, novembro 14, 2007

o lugar dos ricos e dos pobres no cinema e arquitectura em Portugal

Isto acontece quinzenalmente na Cinemateca e o grande impulsionador chama-se José Neves. Do título, como do professor de arquitectura da FA em questão, apetece dizer: "são cá dos meus!".
"Desde sempre no Cinema, como no mundo – nos quartos, nas casas e nas cidades –, os ricos e os pobres tiveram os seus lugares, mais ou menos nítidos: da fábrica de onde saem os operários dos irmãos Lumière ao Xanadu do CITIZEN KANE; dos "lugares de miséria atrás de magníficos edifícios" dos olvidados de Buñuel à Paris dos burgueses discretamente encantadores; da vila dos pescadores de LA TERRA TREMA às villas das condessas, reis e príncipes de Visconti; dos albergues dos pobres de Preston Sturges aos hotéis de luxo de Lubitsch; dos borgate dos sub-proletários de Pasolini aos subúrbios das famílias remediadas de Ozu; das ruas da vergonha de Mizoguchi aos becos e ruelas do ANJO AZUL; da casa da mãe siciliana de Huillet e Straub à Versalhes do Rei Sol de Rossellini; das roulottes dos lusty men de Nicholas Ray à FAT CITY de John Huston; do quarto alugado da rapariga da mala de Zurlini ao palácio dos seus amantes; dos lugares dos criados e dos senhores de Jean Renoir, a todos os lugares de Chaplin...
Qual tem sido, em Portugal, o lugar dos ricos e dos pobres no Cinema? Qual vai sendo o lugar dos ricos e dos pobres na Arquitectura? Como é que o Cinema pensa e olha essa Arquitectura? Pode a Arquitectura pensar e construir-se também a partir desse Cinema? Foram estas questões que levaram o Núcleo de Cinema da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa a propor à Cinemateca Portuguesa a realização de um Ciclo de doze fi lmes, a exibir quinzenalmente entre Outubro de 2007 e Março de 2008."

descoberta 1

Dar aulas a miúdos dos 7.º e 8.º anos de algumas escolas da capital oscila entre o fazer das tripas coração e o ficar com o coração atulhado de tripas. Esquisofrenia pedagógica: eu já aderi! E você?!

já percebi

Esta casa anda, como é óbvio para todos, abandonada e mal amada. Ares do tempo. Ou mesmo rajadas da época de Inverno efectivo ainda que bem mascarado. Mas adiante. Curiosidade estranha: os acessos à casa abandonada contrariam o que seria óbvio. Já sei!! Anda tudo à espera de assistir - tchanãn! - a um emocionante suicídio-blogó-directo! Confessem lá...

mulheres, arte e mudança

Madrid, 20 a 24 de Novembro de 2008. Entrada livre. + info aqui.

terça-feira, novembro 13, 2007

mas acontecem coisas por aí

Da nova chancela da Antígona, a Orfeu Negro, surge o primeiro de – esperamos – muitos livros que tornarão mais acessíveis textos importantes de e sobre as artes (em sentido lato). Este primeiro chama-se a Arte da Performance: do Futurismo ao Presente de RoseLee Goldberg.
Já se adivinham mais títulos para 2008 e ouvi dizer que a arquitectura, através de um clássico radical, estará representada! Voltaremos seguramente a falar da Orfeu Negro.
A Carla Oliveira, a culpada de tudo, explica mais umas coisinhas aqui.

sexta-feira, novembro 09, 2007

quarta-feira, novembro 07, 2007